Rede Estadual realiza ato e exige lotação por jornada com hora atividade
No mais o governo garantiu que pagará 10% para os professores da classe especial, referente a gratificação progressiva majorando 30% da mesma no mês de maio; que construirá, em parceria com o Sintepp, uma Lei específica para as gestões democráticas de escolas e que ainda este semestre realizará um novo concurso para cobrir as lacunas na rede e reduzir o quadro de terceirizados. Também foi confirmado pelo governo que não será feito o desconto dos dias parados e que as escolas terão autonomia para definir o calendário de reposição.
Ao menos dois pontos seguem como prioritários nestes três dias de greve:
Venha para o Sintepp, construa a luta por uma educação de pública e de qualidade com condições dignas de trabalho.
Não há conquista sem luta.
Fonte: Sintepp
O primeiro dia da greve nacional na rede pública de ensino no Estado do Pará contou com a mobilização das subsedes do Sintepp na capital e no interior. Vigia, Ananindeua, Barcarena, Xinguara, Mãe do Rio, Igarapé-Açú, Abaetetuba, Dom Eliseu e Belém são alguns dos municípios que permanecerão paralisados pelo menos até a próxima quinta-feira (25).
Na manhã de hoje (23) os trabalhadores em educação da rede estadual realizaram ato na Secretaria de Administração (Sead), onde estava agendada audiência com a Secretária Alice Viana.
A pauta principal foi lotação por jornada de trabalho com hora atividade e aulas suplementares. Porém não houve avanços, pois o governo solicitou o prazo para resolver a questão, até o fim de maio. “A única garantia que tivemos foi a de que até abril nenhum professor que já tinha 200h receberá menos que isso. Mas nossa insegurança permanece, dada a constante dilatação de prazos apresentada pelo governo”, diz Mateus Ferreira, coordenador geral do Sintepp.
No mais o governo garantiu que pagará 10% para os professores da classe especial, referente a gratificação progressiva majorando 30% da mesma no mês de maio; que construirá, em parceria com o Sintepp, uma Lei específica para as gestões democráticas de escolas e que ainda este semestre realizará um novo concurso para cobrir as lacunas na rede e reduzir o quadro de terceirizados. Também foi confirmado pelo governo que não será feito o desconto dos dias parados e que as escolas terão autonomia para definir o calendário de reposição.
A Coordenação Estadual do Sintepp espera receber a proposta do governo sobre jornada e demais pontos da pauta de reivindicação o mais breve possível, a fim de repassá-la para apreciação da categoria. “Parece cedo para falar em deflagração de greve, mas a categoria está atenta e não aceitará redução de carga horária. O momento é de manter a mobilização e não recuar na pauta”, explica Mateus.
Ao menos dois pontos seguem como prioritários nestes três dias de greve:
- Luta pela garantia da jornada de trabalho com hora atividade;
- Regulamentação da hora atividade.
Venha para o Sintepp, construa a luta por uma educação de pública e de qualidade com condições dignas de trabalho.
Não há conquista sem luta.
Fonte: Sintepp
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